Números 13.1, 2, 17-29
Este texto fala dos setenta espias enviados por Josué a Canaã para buscar um relatório daquela região de modo que os planos de conquista fossem elaborados. Havia necessidade de toda uma estratégia, de toda uma logística para que os planejamento de ocupação desse certo. E assim aconteceu. Trouxeram o relatório.
68 dos 70 espias trouxeram notícias boas e notícias ruins. Está em Números 13.27, 28:
"Fomos à terra a que nos enviaste. Ela verdadeiramente mana leite e mel! Este é o seu fruto. Mas o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e muitos grandes. Também vimos ali os filhos de Enaque".
Os "filhos de Enaque" eram os gigantes, e os israelitas ficaram assustados, e se amedrontaram, e ficaram pasmos diante da grandeza dos habitantes da terra que pretendiam conquistar. Verso 31: "Não poderemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós."Já estavam derrotados! Quem se defronta com uma dificuldade e diz ,"não vou poder enfrentá-la", com um obstáculo e diz, "não vou poder ultrapassá-lo", já está derrotado. O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade escreveu um poema intitulado "No meio do caminho" que diz:
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Pode haver dez pedras: a gente passa por cima; empurra no despenhadeiro; escava um túnel e passa por baixo. Há tantas opções... Mas eles tiveram medo! 68 derrotados que fizeram o povo de Israel acreditar no desanimador relato e querer voltar ao suposto conforto do Egito. Aqui está (14.3), "Por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e crianças sejam por presa?" Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?"
Rebelião!!! Queriam fazer uma revolta contra Josué, líder designado por Deus. Continua o verso 4, "Levantemos um capitão e voltemos para o Egito".
Nesse ponto, Josué e Calebe falaram à congregação e pronunciaram uma declaração que é o objeto do nosso comentário. Aliás, é preciso recordar que o nome Josué é o mesmo Jesus Isaías e Oséas, significando sugestivamente "salvação". Não é à toa que o grande estrategista da campanha de conquista da Terra Prometida tinha esse nome: "Salvação que vem de Deus". E aqui está a sua extraordinária declaração: "A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará" (14.7, 8).
Deixemos os israelitas e vamos olhar para a família universal de Deus. Mais ainda: vamos afunilando e olhemos para o povo evangélico do Brasil. Quais as condições gerais pelas quais esperamos que Deus esteja conosco?.
68 dos 70 espias trouxeram notícias boas e notícias ruins. Está em Números 13.27, 28:
"Fomos à terra a que nos enviaste. Ela verdadeiramente mana leite e mel! Este é o seu fruto. Mas o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e muitos grandes. Também vimos ali os filhos de Enaque".
Os "filhos de Enaque" eram os gigantes, e os israelitas ficaram assustados, e se amedrontaram, e ficaram pasmos diante da grandeza dos habitantes da terra que pretendiam conquistar. Verso 31: "Não poderemos atacar aquele povo; é mais forte do que nós."Já estavam derrotados! Quem se defronta com uma dificuldade e diz ,"não vou poder enfrentá-la", com um obstáculo e diz, "não vou poder ultrapassá-lo", já está derrotado. O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade escreveu um poema intitulado "No meio do caminho" que diz:
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Pode haver dez pedras: a gente passa por cima; empurra no despenhadeiro; escava um túnel e passa por baixo. Há tantas opções... Mas eles tiveram medo! 68 derrotados que fizeram o povo de Israel acreditar no desanimador relato e querer voltar ao suposto conforto do Egito. Aqui está (14.3), "Por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e crianças sejam por presa?" Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?"
Rebelião!!! Queriam fazer uma revolta contra Josué, líder designado por Deus. Continua o verso 4, "Levantemos um capitão e voltemos para o Egito".
Nesse ponto, Josué e Calebe falaram à congregação e pronunciaram uma declaração que é o objeto do nosso comentário. Aliás, é preciso recordar que o nome Josué é o mesmo Jesus Isaías e Oséas, significando sugestivamente "salvação". Não é à toa que o grande estrategista da campanha de conquista da Terra Prometida tinha esse nome: "Salvação que vem de Deus". E aqui está a sua extraordinária declaração: "A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará" (14.7, 8).
Deixemos os israelitas e vamos olhar para a família universal de Deus. Mais ainda: vamos afunilando e olhemos para o povo evangélico do Brasil. Quais as condições gerais pelas quais esperamos que Deus esteja conosco?.
Temos um Brasil que é moderno, industrializado, o Sudeste, que participa com 2/3 do PIB, e, do outro lado, um Brasil arcaico, agrícola refletindo um forte passado colonial. José Lins do Rego descreve muito bem esse clima de vida rural nordestina numa pintura primitiva e exata desse mundo nos seus livros, Menino de Engenho, Fogo Morto e tantos outros. A população rural do Brasil, portanto, é um desafio para nossa tarefa missionária.
A população indígena vem baixando incrivelmente devido a uma série de fatores. São os conflitos com chamados "civilizados". São as epidemias de gripe, de sarampo, de coqueluche. O indígena, portanto, é um desafio para nossa tarefa missionária.
Temos os imigrantes de procedências variadas: alemães, italianos, russos, poloneses, sírio-libaneses, japoneses, portugueses, letos, espanhóis, coreanos, húngaros, e segue uma enorme lista. O imigrante é um desafio para nossa tarefa evangelizadora.
A população deste grande país é na sua maioria romanista, mas o número de adeptos do candomblé é imenso. Os sem-religião sem em grande número, e tornam-se todos um desafio dos mais sérios para nossa tarefa, o que vale dizer, um desafio para nosso testemunho.
Por esse motivo, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é chamada a irradiar a verdade e para fazê-lo em todos os lugares, em todos os tempos, em todas as circunstâncias. Somos convocados a apontar à nossa geração o caminho verdadeiro e vivo especialmente agora, quando a doutrina de Jesus Cristo tem sido torcida, rejeitada e violentada! Somos convocados a levar avante o glorioso cometimento que nos foi dado e que se chama ministério da reconciliação: dizer aos homens que Deus perdoa e que todos são chamados a viver debaixo do governo divino.
Esse é o nosso trabalho, a nossa missão. Só quando os crentes em Jesus Cristo se tornarem missionários em suas vocações, na administração pública, na indústria, na caserna, no comércio, no lar, na escola, no sítio, na loja, na clínica, em todos os lugares, os homens perceberão Jesus como o Único Caminho, a Verdade Absoluta e a Vida Eterna.
Essa terra brasileira é um dom de Deus. Temos dificuldades, temos inimigos, perigos, no entanto, com Deus somos a maioria, pois, como diz o texto, "Não temais o povo desta terra... A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não temais. "
A população indígena vem baixando incrivelmente devido a uma série de fatores. São os conflitos com chamados "civilizados". São as epidemias de gripe, de sarampo, de coqueluche. O indígena, portanto, é um desafio para nossa tarefa missionária.
Temos os imigrantes de procedências variadas: alemães, italianos, russos, poloneses, sírio-libaneses, japoneses, portugueses, letos, espanhóis, coreanos, húngaros, e segue uma enorme lista. O imigrante é um desafio para nossa tarefa evangelizadora.
A população deste grande país é na sua maioria romanista, mas o número de adeptos do candomblé é imenso. Os sem-religião sem em grande número, e tornam-se todos um desafio dos mais sérios para nossa tarefa, o que vale dizer, um desafio para nosso testemunho.
Por esse motivo, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é chamada a irradiar a verdade e para fazê-lo em todos os lugares, em todos os tempos, em todas as circunstâncias. Somos convocados a apontar à nossa geração o caminho verdadeiro e vivo especialmente agora, quando a doutrina de Jesus Cristo tem sido torcida, rejeitada e violentada! Somos convocados a levar avante o glorioso cometimento que nos foi dado e que se chama ministério da reconciliação: dizer aos homens que Deus perdoa e que todos são chamados a viver debaixo do governo divino.
Esse é o nosso trabalho, a nossa missão. Só quando os crentes em Jesus Cristo se tornarem missionários em suas vocações, na administração pública, na indústria, na caserna, no comércio, no lar, na escola, no sítio, na loja, na clínica, em todos os lugares, os homens perceberão Jesus como o Único Caminho, a Verdade Absoluta e a Vida Eterna.
Essa terra brasileira é um dom de Deus. Temos dificuldades, temos inimigos, perigos, no entanto, com Deus somos a maioria, pois, como diz o texto, "Não temais o povo desta terra... A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não temais. "
Walter Santos Baptista, Pastor da Igreja Batista Sião em Salvador, BA (Texto Adaptado)
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