Jessica Buchanan, de 32 anos, é uma missionária norte-americana que atua em trabalhos voluntários no continente africano. Ela trabalhava como voluntária na organização Danish Demining Group, que pertence ao Conselho Dinamarquês para os Refugiados, onde era conselheira regional de educação.
Segundo o Reverendo Don Meyer, reitor da Universidade Valley Forge, a missionária “se apaixonou pela África”, ele afirma que “ela mal conseguia falar sobre a África, sem ficar com lágrimas nos olhos”.
Buchanan foi sequestrada no dia 25 de outubro de 2011 junto com seu colega dinamarquês Poul Hagen Thisted, 60, quando os dois estavam na cidade de Galkayo. Os dois trabalhavam juntos para o grupo dinamarquês de retiradas de minas terrestres.
Durante os três meses que a missionária ficou no cativeiro sua família e amigos fizeram correntes de oração pedindo por sua vida: “Por favor, orem por Jessica e sua família. Ela é ex-aluna da Valley Forge e vendeu tudo que possuía para se tornar missionária na Somália. Ore para que Deus a guarde e a traga de volta em segurança”, dizia um pedido de oração feito no site de sua igreja.
A família recorreu também aos órgãos públicos dos EUA, quando o sequestro foi noticiado na mídia americana o Departamento de Estado foi acionado e, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, uma missão arriscada foi planejada.
De acordo com o portal Terra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou uma missão deresgate executada pelo comando de forças especiais da Marinha de Guerra dos Estados Unidos (SEALS), da mesma unidade que em abril matou em uma incursão no Paquistão o chefe da organização terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden. A missão foi organizada com urgência por causa das preocupações crescentes com o estado de saúde de Buchanan.
Depois do resgate o presidente Obama escreveu uma declaração na qual disse: “Graças à coragem extraordinária e à capacidade de nossas Forças de Operações Especiais, Jessica Buchanan foi resgatada e está a caminho de casa”. O próprio presidente comunicou por telefone ao pai da missionária que ela havia sido resgatada.
Um colega da missionária, John Hravatic, que trabalhou com ela em Nairobi, disse que ela é “aventureira e cheia de vida” e, por ela amar a África, não será surpresa se voltar para lá e terminar sua missão.
Fonte: Gnotícias
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